O Ardipithecus ramidus cujo nome "Ardi" significa solo, "pithecus" em grego significa macaco e "ramid" significa raíz na língua amhárico do lugar onde foram encontrados os restos fósseis. O Ardipithecus ramidus é um primata que viveu há aproximadamente entre 4,8 a 4,1 milhões de anos atrás, viveu durante o Plioceno, na região da atual Awash na Etiópia, que nesta época era arborizada e úmida entre palmeiras e figueiras. Chegavam a pesar 50 quilogramas e medir 1,20 metros de altura. Possuíam uma capacidade craniana de 300 a 360 cm³, similar aos atuais chimpanzés modernos. Estudos posteriores, com maiores descobertas em 1994, que somavam 36 indivíduos, incluindo um esqueleto mais completo (cerca de 45% do esqueleto do total), que foi denominado de Ardi, com 125 ossos individuais (fragmentos de crânio, todos os tipos de dentes superiores e inferiores, ossos do braço, mão e punho, pélvis, pernas e pés, membro anterior quase completo, úmero semelhante a outros hominídeos, formato de cabeça do úmero diferente dos macacos atuais, fragmentos de ossos do antebraço, do braço, os metacarpos (ossos da mão) que são diferentes daqueles dos macacos atuais, as falanges (ossos dos dedos), ao contrário, são mais longos do que os de outros hominídeos, sendo intermediário de comprimento entre os chimpanzés e gorilas, a pelve é como a de todos os outros hominídeos, possuía um ílio que deslocando os músculos glúteos mais para o exterior do corpo, que permitia que o peso fosse suportado em um pé durante a marcha bípede, a forma e o tamanho do ísquio sugerem que os músculos estavam bem desenvolvidos, indicando boa capacidade em escalar árvores), tornando o A. ramidus o melhor hominídeo documentado antes da descoberta dos Australopithecus.
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- vivianequenzer
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(10 De Novembro, Brazil)